O perigo do tabagismo para a saúde dos seus ossos
O tabaco é responsável por cerca de seis milhões de mortes em todo o mundo.
No Brasil, estima-se que o tabagismo seja responsável por 200 mil óbitos ao ano.
Os fumantes têm menor resistência física, menos fôlego e pior desempenho nos esportes e na vida sexual do que os não fumantes, além de envelhecem mais rapidamente.
Quem fuma corre mais risco de desenvolver osteoporose e fraturas ao longo da vida.
O tabaco atua diretamente sobre as células formadoras dos ossos, inibindo a sua atividade, causando perda de massa óssea e aumento da possibilidade de fraturas.
Além disso, o tabagismo frequentemente se associa ao sedentarismo, potencializando os efeitos negativos sobre a saúde dos ossos e dos músculos.
O tabagismo tem impacto negativo nos processos de cicatrização dos tecidos e consolidação das fraturas, pois acarreta em uma redução da perfusão e da nutrição tecidual além de uma alteração do metabolismo de colágeno.
O tabaco altera a proliferação, a diferenciação e a apoptose das células formadoras de ossos, os osteoblastos, promovendo um balanço negativo entre a perda e a formação tecidual.
A nicotina diminui a capacidade de absorção intestinal do cálcio, colaborando para a ocorrência de osteoporose A maioria dos fumantes são menos ativos fisicamente e, muitas vezes, consomem mais álcool e seguem dietas menos saudáveis.
Nas mulheres fumantes, acima de 50 anos, a situação é ainda mais dramática uma vez que a menopausa também é fator de risco para osteoporose.
Fumantes do sexo feminino tendem a ter uma menopausa mais precoce do que as não fumantes, assim como, menor índice de massa corporal e maior prevalência de consumo excessivo de álcool e café.
A união desses fatores, associada ao sedentarismo, aumentam o risco de osteoporose e fratura ósseas.